sábado, 8 de junho de 2019

E morre Andre Matos...

Das coisas mais legais que ouvi na vida sobre o meu jeito de escrever, veio da minha amiga Ada Lemos (uma avó/mãe intelectual) que me falou: Adoro ler o que escreve, porque é de enfiada! Direto e reto, do coração ou do fígado, mas direto... Mais um, Ada!

Quero só deixar aqui escrito o que foi aparecer um André Matos, visto pela minha ótica de quem tinha banda desde 1986 e era fã do Heavy Metal, chamado nos anos 80 de "Rock Pauleira".

Nos anos 80, foi aquilo que todo mundo ouve, "rock nacional"... adoro hoje e sempre, mas achava na época que era isso aí que ia ser... até que um bando de gente doida começou a tocar Iron Maiden e Sex Pistols.

Moro no ABC paulista. Adivinha... pau e briga atrás de pau e briga. Muita atitude e talento musical escasso!

Os 80 acabou e saiu cada um atrás da sua musicalidade. Eu e minha banda corremos atras do Hard Rock, e uma galera enorme correu atrás do Heavy Metal.

Resumindo 10 anos de história em uma frase: apareceu o Andre Matos!

Porra... o que era aquilo! Uma mistura de Iron Maiden com Halloween, brasileiro!

Só quero deixar registrado aqui, que ao ouvir o que ele cantava, e o sucesso que fazia fora do Brasil, me levou a sonhar que eu poderia ser mais do que aquele moleque que tocava hard rock no fundo do quintal.

Foram 5 anos e meio de faculdade de Engenharia, estudando nas madrugadas ao som de Angra.

Ainda tenho essa música no meu "favoritos" da playlist, pros dias em que acordo com vontade de desistir. Sei que o vocal dele não era o original, mas mesmo assim... não morre um cara qualquer. Morre o cara que me ajuda a acordar cada dia em que penso em desistir. E cada dia desse, grito com ele dentro do carro.

Muito obrigado por tudo! Que esteja em paz!

Segunda é depois de amanhã. Vai ter Living For the Night no talo no carro. Chego rouco no trabalho!




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